O gene egoísta foi publicado em 1976. Propunha-se a condensar o enorme corpo teórico já produzido para compreender como espécies surgem e se diversificam, como indivíduos se relacionam e colaboram entre si – e a ir além. Richard Dawkins inovou de muitas maneiras. Introduziu uma linguagem informal e metafórica numa área dominada por reflexões densas e fórmulas matemáticas. Subverteu a percepção intuitiva da importância dos organismos e dos grupos: o gene é quem comanda, quem busca perpetuar-se. Os organismos são máquinas de sobrevivência construídas pelos genes, num processo competitivo de construir a máquina mais eficaz. E a influência dos genes não pára aí. Organismos interagem entre si e com o mundo inanimado, e assim alteram seu ambiente e promovem a propagação de genes presentes em outros corpos. Um dos livros mais aclamados da história da divulgação científica, ele não só apresenta a biologia evolutiva de forma acessível, mas acrescenta uma interpretação metafórica que inspirou gerações de biólogos e simpatizantes: somos máquinas de sobrevivência a serviço dos genes. Desde a sua publicação, foi traduzido para mais de 25 idiomas e sucesso de vendas pelo mundo todo. Um livro atual, que continuará a ser referência obrigatória para quem se interessa pela evolução da vida. Esta edição comemorativa dos trinta anos de publicação traz uma nova introdução do autor. “O primeiro livro de Dawkins, O gene egoísta, foi um enorme sucesso… Melhor de tudo, Dawkins expôs sua biologia – parte dela realmente sutil – numa prosa fantasticamente lúcida. (É, em minha opinião, o melhor trabalho de divulgação científica já escrito.)” – H. Allen Orr, New York Review of Books “O tipo de divulgação científica que faz o leitor sentir-se um gênio.”- New York Times “Dawkins demonstra que idéias complexas, teóricas ou matemáticas podem ser expressadas de forma rigorosa, em linguagem comum. O livro é excelente para aqueles que não foram treinados em evolução entenderem discussões modernas.” – Trends in Ecology and Evolution “Um exemplo esplêndido de como idéias científicas difíceis podem ser explicadas por alguém que as entende e está disposto a fazer o esforço de divulgá-las.” – The New Yorker
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