Existe um noir feminino? Foi a partir desta pergunta que a consagrada autora Joyce Carol Oates idealizou uma jornada literária pela paisagem sombria do noir, convocando 15 vozes poderosas em busca de uma resposta. O resultado é Damas Noir, uma coletânea de narrativas viscerais que reúne, além de contos, poemas de Margaret Atwood e uma história ilustrada de Lisa Lim. Cada uma das autoras traz seu próprio ponto de vista sobre o gênero, mas o noir feminino revela algo em comum: ele surge cruel, assustador, eletrizante e sanguinolento. Em Damas Noir, as engrenagens da ficção de crime deixam de girar em torno do eixo patriarcal, que com frequência reduz personagens femininas ao papel de vítimas ou mulheres fatais e as relega à margem de uma existência circunscrita ao domínio masculino. Dividido em três partes, Damas Noir nos convida a perscrutar universos intrigantes: Seus Corpos, Nossos Eus; Um Infortúnio Todo Seu e, por fim, Homicídio. Ao investigarem novas ideias sobre o noir, as autoras descentralizam as figuras masculinas e abrem espaço para que outras vozes, outros olhares e outros corpos também possam ser representados. Publicado pela marca Crime Scene Fiction, que traz o melhor do true crime na ficção, Damas Noir é uma coletânea para todos os interessados nas vozes mais inspiradas e inovadoras da ficção de crime. Mais do que um livro no qual mulheres fortes e corajosas viram o jogo e recriam as regras, ele é uma celebração dos caminhos da autonomia feminina.
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