Em A rainha dos condenados a escritora americana Anne Rice retoma os personagens que a tornaram famosa e faz o livro de maior suspense e densidade de suas Crônicas Vampirescas. Aqui há vampiros para todos os gostos. Jovens e delinqüentes como Baby Jenk da Gangue das Garra românticos como Armand e Daniel estudiosos como Jesse que investiga para a organização conhecida como Talamasca a história desses seres estranhos imortais misturados entre mortais para quem sangue sexo e morte são elementos indissolúveis do dia-a-dia. Reunidos em torno de Lestat eles respondem ao chamado de sua música quase hipnótica e correm ao longo da narrativa de Anne Rice um perigo difícil de evitar. É que o som de Lestat desperta Akasha a mãe dos vampiros a encarnação da força maléfica feminina disposta a escolher os justos entre os vampiros através de um banho de sangue. Mestra da alquimia entre crueldade e poesia Anne Rice prova em A rainha dos condenados saber fazer em literatura o que Lestat faz em música. Impossível não segui-la hipnoticamente até a última página.
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